The mind Inside

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1 de junho de 2009

O Juíz do Ser



Alguns dias atrás resolvi dar uma volta e meia de bike, em geral procuro não me questionar o por quê que precede a ação, e esse passeio naquele dia me trouxe um bom insight sobre muitas coisas que não fazem parte do mundo racional.

Se eu fosse alguém que pergunta por quê, antes do porquê, eu com certeza não teria dado um passeio de bike pelo universo naquele dia, talvez nunca teria comprado uma, eu poderia dizer: sou alguém que não sabe andar de bicicleta!

Por sorte sou aquele que não escala a montanha, pulo sem pára-quedas no topo e construo uma escada para ficar mais além.

Esse foi meu insight, a razão contamina 90% do meu ego, razão que pode ser lida como superego, ou válvula de contenção. Razão que não nos permite ser, apenas conter, o cérebro é tão poderoso que tem a capacidade de criar o futuro, no sentido de que “imaginamos¿” situações, diálogos, momentos no nosso mundo dos pensamentos, e racionalizamos a maioria deles, criando sentido ou tirando sentido de coisas que apenas existem no mundo da emoção, que corresponde a mais ou menos 10% do eu não aparente, por isso quando penso, o porquê já existe, por exemplo, a razão de nunca falarmos a alguém essencial, palavras como eu te amo, já existe antes do por quê.


Faz parte de nossa insegurança como seres individuais reprimir sentimentos inerentes do self. Auto preservação ou pura racionalidade fantasiosa¿

Creio que essa relação do ego e superego seja basicamente igual à quase todos, ao menos àqueles que não nascem evoluídos espiritualmente, é lógico que agir por emoções seja impossível, ou melhor, ilógico, mas quando possível, é bom dar uma volta de bicicleta pelo universo onde as leis desse, não tenham efeito, é como puxar o plugue que mantêm ligado essa válvula de redução da realidade que chamamos de cérebro.

Se você é um ser iluminado e consegue fazer esse passeio a pé, aproveite a viagem.

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